domingo, 15 de junho de 2014

Entrevista professora maluquinha - 2º parte


     Algumas obras do escritor Ziraldo você encontra aqui na nossa Biblioteca Virtual.

Entrevista professora maluquinha - 1º parte

Christiane Oliveira é formada em estudos sociais, exerce a profissão de professora há 22 anos, trabalha com séries iniciais, alfabetização, tendo como enfoque especial à literatura infantil, é assessora pedagógica do EJA (Educação de Jovens e Adultos) de Canoas, além de escrever artigos sobre educação e dar dicas de leitura para o jornal O Pequeno Aprendiz.

A “professora maluquinha”, como é conhecida em Canoas, por seu trabalho realizado com as obras do escritor Ziraldo, concedeu uma entrevista para o nosso blog, sendo esta a primeira parte dela. Confira abaixo!


Como usar o livro em sala de aula?
     “O livro é uma ferramenta pedagógica que apóia o professor, serve muitas vezes como base na introdução de um tema a ser trabalhado.”


Qual o papel da literatura na formação da criança?
     “A literatura serve como autoconhecimento, reforça valores sociais, apresenta modelos a serem seguidos. A criança torna-se apta a participar, inferir e transformar realidades existentes exercendo a sua cidadania por meio da leitura.”


vídeo de divulgação do blog


quinta-feira, 12 de junho de 2014

A Literatura Infantil na "Era Tecnológica"


Discutir a questão do "fazer literatura infantil" na contemporaneidade, assim como a utilização desse tipo de literatura como aporte importante no aprendizado da criança, implica considerar o contexto pos-industrial em que vivemos, levar em conta sobretudo o seu modelo de desenvolvimento, calcado no avanço das novas tecnologias de informação e de comunicação e no seu alastramento a quase todos os domínios da vida social.
Alguns pensadores já encontraram algumas metáforas para definir a contemporaneidade; muitos categorizam a época atual como "era tecnológica", ou "sociedade informacional"; Esse processo de desenvolvimento que ganhou maior impulso com a revolução industrial (século XVIII), se em princípio organizou nos grandes sistemas industriais, a produção, circulação e distribuição de bens materiais (automóveis, vestimentas, cosméticos, alimentação, etc, etc), aos poucos alcançou o domínio da produção cultural, organizando do mesmo modo, em escala comercial, a produção, circulação e distribuição dos chamados bens culturais na área da música, cinema, a arte de um modo geral, aí incluída a literatura, em suas diversas modalidades.
O século XX deu um particular e grandioso impulso a essa trajetória desenvolvimentista. A tal ponto que estamos vivenciando hoje, a supremacia da televisão como meio produtor e distribuidor de bens culturais, ao lado da informática e de suas múltiplas possibilidades.
Temos então, por um lado, uma supervalorização do mercado e do consumo; por outro lado, as novas tecnologias influenciando tanto na criatividade, no "fazer" artístico, como na fruição dessas produções. A criança, sobretudo, absorve com muita facilidade esse cenário das novas tecnologias e as suas produções, visto que, como alguns de nós, elas já nasceram com esses novos meios incorporados à sua vida cotidiana; elas não têm um quadro anterior de referências que se confronte com essa nova realidade tecnológica; é gozado pensar por exemplo, que alguns de nós, nascemos em uma época em que em muitas cidades do mundo, não se cogitava ainda a implantação de redes de televisão.

Leitura e literatura na era da internet


Os dispositivos digitais nutrem, enriquecem e complementam a leitura em papel e livro que tivemos até agora. A internet oferece mais estímulos para ler e para desfrutar da literatura.

É comum observarmos rostos angustiados em nossas plateias de professores, bibliotecários, docentes e pedagogos quando surge o tema dos suportes digitais (celulares, tablets, e-books, iPads, smartphones, etc.). Os olhos expressam preocupação e tristeza, dando a entender algo como: “Que azar eu tive! Gosto tanto dos livros… e agora me privam deles. O que vai acontecer com a literatura?”.


Na verdade, não vai acontecer nada… Ou vai acontecer muito menos do que imaginamos. Continuaremos lendo literatura como antes, inclusive de modo mais divertido, diferente, criativo e variado. Neste artigo, apresentamos algumas ideias a esse respeito, destacando as novidades trazidas pelo meio digital e sugerindo o que permanecerá igual, o que mudará e as possibilidades que se abrem à nossa volta.

O vinho e as garrafas
Vamos continuar lendo todo tipo de literatura, de elite ou de massa, importante e reconhecida ou mais popular e de consumo, para crianças e jovens ou para adultos. Isso não vai mudar com a substituição dos livros de papel pelos dispositivos digitais.

As crianças continuarão lendo os títulos de suas coleções preferidas de literatura infanto-juvenil, como A ilha do tesouro ou A fábrica de chocolate, a série Harry Potter ou Crepúsculo, O senhor dos anéis, textos de Poe ou Lovecraft, Memórias de Idhún, de Laura Gallego, Frankenstein e Drácula, assim como qualquer outra obra ou série fantástica, de aventuras e outros gêneros que as mídias ou as redes sociais elevem à fama.

Nada indica que essa prática leitora mudará muito com o advento dos dispositivos digitais. Continuaremos lendo o mesmo Lazarillo de Tormes, Celestina ou O livro de bom amor, A Ilíada, A Odisseia, As mil e uma noites e Dom Quixote em nossa tela multicolorida conectada à rede ou em nosso iBook com tinta eletrônica. Poderemos ler inclusive em nosso telefone — se tivermos visão suficiente e paciência para mover os olhos e os dedos em uma superfície tão reduzida. Poderemos comprar esses textos de nossa casa apenas com alguns cliques e em poucos minutos, pagando com cartão de crédito e importando o texto para nossa nuvem ou biblioteca digital.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Leitura Digital

Este vídeo propõe uma breve reflexão acerca da leitura digital, expondo seus pontos positivos e mudanças no quotidiano das pessoas.

A Leitura digital num contexto diferente requer uma postura diferente.

Vale a pena conferir...

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O Papel das tecnologias digitais na formação de novos leitores



     Segundo a entrevista feita com os estudiosos na área da Educação dentro das tecnologias José Morais e Roger Chartier afirmam com veemência que os nativos digitais buscam cultivar a leitura pelos meios mais funcionais e práticos que estão ao seu alcance.
    Chartier - trás presente que a internet pode ser uma poderosa aliada para manter a cultura escrita. "Além de auxiliar no aprendizado, a tecnologia faz circular os textos de forma intensa, aberta e universal e, acredito, vai criar um novo tipo de obra literária ou histórica. Dispomos hoje de três formas de produção, transcrição e transmissão de texto: a mão, impressa e eletrônica - e elas coexistem."
    No fim de junho, Chartier - esteve no Brasil para lançar seu livro Inscrever & Apagar, em que discute a preservação da memória e a efemeridade dos textos escritos. Nesta entrevista, ele conta como a leitura se popularizou no século 19, mas destaca que bem antes disso já existiam textos circulando pelos lugares mais remotos da Europa na forma de literatura de cordel e de bibliotecas ambulantes. Confira os principais trechos da conversa.
Segue a entrevista do professor José Morais:
  • Qual o papel das tecnologias digitais na formação de novos leitores?
   Está em produção uma meta análise, 1 de 84 estudos qualificados sobre mais de 60 mil alunos da pré-escola ao 12° ano (sobretudo nos Estados Unidos). Ela mostra que os efeitos das aplicações tecnológicas (computadores, internet, quadros interativos, multimídia), comparados aos do ensino tradicional, são estatisticamente significativos, embora sejam pequenos. Os maiores efeitos foram obtidos em escolas onde as aplicações tecnológicas são integradas na atividade de ensino do professor e apoiadas por uma experiência profissional considerável.